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XIII Fórum da Justiça Eleitoral de Sergipe debateu desafios da política contemporânea

07/11/2025
Em Notícias
XIII Fórum da Justiça Eleitoral de Sergipe debateu desafios da política contemporânea

O XIII Fórum da Justiça Eleitoral de Sergipereuniu magistradas, magistrados, servidoras, servidores, pesquisadores e representantes de diversas instituições para discutir os “Desafios da Política no Brasil Contemporâneo”. A iniciativa, promovida pelo Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), ocorreu no plenário Fernando Ribeiro Franco, em formato híbrido.

A abertura oficial aconteceu às 8h30 de hoje, dia 7 de novembro, com a formação da mesa solene composta pelo juiz federal Tiago Brasileiro, representando o presidente do TRE-SE; a procuradora-chefe do Ministério Público Federal, Eunice Andrade Dantas; o procurador regional eleitoral, Rômulo Silva Almeida; a vice-reitora da UFS, Silvana Aparecida Bretas; o defensor público auxiliar, Matheus Pacheco; o delegado das delegacias do interior, Fábio Pereira; a delegada de polícia, Érica Magalhães; o superintendente da ABIN, Raphael Carlo Grisi da Costa Vasconcellos; o subcomandante da Polícia Militar, Coronel Carlos Rolemberg; e o coordenador de planejamento estratégico e segurança (COPEG) do TRE-SE, Marcelo Gerard.

Dando início ao evento, o juiz federal Tiago Brasileiroressaltou: “Este Fórum simboliza o compromisso da Justiça Eleitoral com o conhecimento, a transparência e o aperfeiçoamento democrático. É uma satisfação fazer parte da construção de um espaço que promove reflexão qualificada sobre temas tão importantes para a sociedade”, afirmou.

Em seguida, a procuradora-chefe Eunice Andrade Dantas reforçou a necessidade de atualização constante diante do cenário político em transformação.“Vivemos um período de mudanças aceleradas, que exige de nós sensibilidade e preparo. Que este encontro sirva para fortalecer nossa compreensão sobre as dinâmicas políticas e suas repercussões para a sociedade, reforçando a importância da conscientização do eleitor de que o voto é livre”, declarou.

A vice-reitora da UFS, Silvana Aparecida Bretas, destacou o papel da produção científica na construção de políticas públicas. “É gratificante ver nossas pesquisas dialogando diretamente com instituições que pensam e fazem democracia. A universidade cumpre seu papel quando promove conhecimento que alcança e transforma a sociedade”, afirmou.

Mediado pelo Prof. Dr. Marco Aurélio Dias(DCS/PPGS/UFS), o primeiro bloco de debates reuniu três especialistas para discutir “Diálogos urgentes: ativismo religioso, luta anticorrupção e mulheres na política brasileira”.

A Profa. Dra. Fernanda Rios Petrarca(DCS/PPGS/LEPP/UFS), apresentou a palestra “Mais que votos: a presença feminina e seus desafios”, na qual ressaltou que a participação da mulher na política deve ser analisada muito além dos números eleitorais. “Não se trata apenas de ampliar candidaturas, mas de fortalecer trajetórias, enfrentar estruturas históricas de desigualdade e garantir que as vozes femininas tenham real impacto nas decisões públicas”, enfatizou.

Em seguida, o Prof. Dr. Wilson José Ferreira de Oliveira (DCS/PPGS/LEPP/UFS) discutiu “A corrupção como causa pública: entre a sociedade e o Estado”, destacando como os movimentos anticorrupção ganharam centralidade no debate público brasileiro e passaram a influenciar diretamente a arena política. Segundo o pesquisador, “No Brasil, a luta contra a corrupção deixou de ser apenas uma agenda moral e institucional para se tornar também um recurso eleitoral. Movimentos, narrativas e denúncias passaram a operar como instrumentos de disputa política, influenciando preferências, redefinindo alianças e moldando a percepção pública sobre candidatos e governos”.

Encerrando a primeira mesa, o Prof. Dr. Péricles Andrade (DCS/PPGS/UFS) abordou “Ativismo religioso e esfera pública no Brasil”, refletindo sobre os limites da laicidade. “A laicidade tem se tornado mais ideal do que prática. Há uma presença crescente de agentes religiosos nas esferas públicas e nas disputas políticas, formando o que chamamos de ‘consórcio cristão’, que impacta diretamente o debate público e eleitoral”, afirmou.

Além das exposições, o Fórum contou com uma rodada de perguntas e respostas, momento no qual o microfone foi aberto ao público presente no plenário e aos participantes conectados remotamente. As dúvidas puderam ser enviadas diretamente aos debatedores ou encaminhadas previamente por e-mail, garantindo ampla participação e permitindo que diferentes vozes contribuíssem para o aprofundamento dos temas discutidos.

No turno da tarde, das 14h às 17h, as apresentações aconteceram de forma virtual em duas mesas temáticas. A Mesa 2, das 14h às 15h30, mediada pela Dra. Adriema Fortuna (PPGS/LEPP/UFS), discutiu o tema “Vozes e Votos: A agenda anticorrupção e a presença feminina na política”

A professora, Dra. Pâmella Synthia Santos (PPGS/LEPP/UFS), apresentou a pesquisa “Lugar de mulher é na política: os perfis femininos no Poder Executivo municipal de Sergipe”, na qual analisou dez pleitos eleitorais, de 1988 a 2024. Com base nos dados levantados, destacou a urgência de avançar na efetivação da legislação que garante a participação das mulheres na política. Segundo ela, é fundamental que haja compreensão e compromisso entre os poderes públicos para que a presença feminina seja plenamente assegurada e se traduza em representatividade real nos espaços de decisão.

Na sequência, a cientista social e mestranda em Sociologia, Vanessa Silva da Anunciação (PPGS/LEPP/UFS), apresentou a pesquisa “Gênero, cor e diploma: Desigualdade racial entre candidatas e eleitas prefeitas na política municipal sergipana (2016-2024)”. Em sua exposição, destacou como as variáveis de gênero, cor e nível de escolaridade, declaradas por mulheres que concorreram e foram eleitas prefeitas no período analisado, se articulam para revelar profundas desigualdades. Segundo a pesquisadora, esses fatores se interseccionam de maneira a evidenciar que as oportunidades de ingresso e permanência na política ainda são marcadamente desiguais entre mulheres brancas e mulheres pretas, indicando a necessidade de políticas mais eficazes para ampliar a equidade na representação feminina.

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